Esta é uma das questões que mais nos colocam em relação as viagens.
Como não moramos na zona euro temos sempre o problema da troca de dinheiro quando viajamos para fora do país. Ao longo do tempo percebemos quais foram os principais métodos que resultaram ou não connosco. Mas este não é de todo um artigo final. Os principais métodos que usamos para pagar coisas no estrangeiro hoje não são as mesmas que usávamos há dois anos e provavelmente não serão as mesmas que usaremos daqui a outros dois. Aqui vão em resumo:
Casas de câmbio – só utilizamos estas quando saímos da zona euro e só para entrarmos com dinheiro no país. Morro de pânico de não conseguir levantar dinheiro e, sempre que possível, levo moeda local comigo. Nunca muito, normalmente 50 a 100 euros trocados. Este método de troca de moeda é caríssimo e desaconselho vivamente.
Cartão de crédito do Post Office – é uma óptima solução para alugar carro ou fazer pagamentos porque não tem taxas de pagamento em moeda estrangeira. Não dá para levantar porque é suicídio financeiro levantar dinheiro com um cartão de crédito do reino unido (afecta o “credit score”). Mais informações aqui.
Cartão de débito português – continuamos a ter conta en Portugal e, como tal, quando não conseguimos usar o cartão de crédito usamos os cartões das nossas contas em Portugal. Se, tal como nós, começou a pagar comissões bancárias na sua conta (obrigada caixa geral de depósitos) aconselho que mudem para o banco CTT, foram fantásticos connosco.
Cartão de débito e crédito inglês – evitamos ao máximo porque o nosso banco cobra taxas de levantamento e pagamento em moeda estrangeira
Cartão Revolut – basicamente escrevi este texto para falar no Revolut. Este cartão de crédito é uma pequena maravilha! Custa £5/€6 mas vale cada centímo porque permite fazer levantamentos (até £200 por mês) e pagamentos (valor quase ilimitado) sem pagar qualquer taxa e a taxa de câmbio é perto da oficial! É muito muito bom, vale a pena! Se tiverem hipótese façam um da visa e outro do MasterCard (que foi o que eu e o João fizemos) porque às vezes uns países cobram taxas nuns mas não nos outros a levantar dinheiro (na Ucrânia o MasterCard pagava taxas e no Japão o visa pagava taxas). Uma das principais vantagens é o facto de ser pré pago, poder carregar instantaneamente e poder ser controlado por uma aplicação no telemóvel. Este artigo do alma de viajante é muito completo.
