Viagens

Sao Marino

São Marino e’ sem duvida um dos micro paises que mais gostamos de visitar. Nao sei se era porque estava sol (que ja nao viamos ha umas semanas), se o tempo quentinho (para quem mora no Reino Unido) ou a proximidade e influência de Itália (meu pais preferido para visitar!).

Mas na verdade São Marino não tem assim tanto que visitar. Eu sinto-me sempre meia tonta por dizer o mesmo mas a verdade e’ que o melhor de São Marino e’ andar sem destino… A cidade e’ pequena por isso não se vai perder. E vai sempre dar com as três torres, as pracas. O que fizemos foi começar num ponto que tínhamos assinalado e ir por onde nos parecia ser interessante. No final voltamos a ver o mapa e tinhamos ido a todos os pontos que queriamos visitar. Ha muita gente que fica uma noite em São Marino, ao qual me questiono “para que??”.

Comece então por uma das pontas, por exemplo, pela terceira torre

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Comece a seguir a muralha e chegará a segunda torre

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Continue a seguir a muralha e chegará a……… isso mesmo, primeira torre, também chamada de Guaita!

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Na imagem acima consegue ver a bandeira de São Marino. Consegue ver o que está dentro da “coroa”. Consegue identificar? Isso mesmo, as tres torres que acabou de ver. Sabe o que isso significa? Que os principais símbolos de São Marino estao vistos! Mas nao se preocupe, ainda ha mais para ver.

Depois de passar a primeira torre continue em direcao a Basilica di San Marino.

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Por fim termine o seu passeio pela Piazza della Libertà com o seu Palazzo Pubblico.

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Os pontos principais de São Marino estão cobertos, no entanto esta não foi a minha parte preferida de São Marino. O que mais gostei foram sem dúvidas as ruas que parecem saídas de um conto de fadas.

E as ruas junta-se a vista! Sao Marino fica no topo de uma colina, que se abre sobre uma paisagem por quilometros sem fim.

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Fantastico, nao e’?

E sim, embora seja um micro país consegui um enfeite super querido para a árvore de Natal.

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Para quem gosta de compras sem duvida que este pais merece ser explorado. Nos nao tinhamos espaço nas malas felizmente, caso tivéssemos previa uma pequena desgraça.

 

 

Dia a Dia

Obrigada 32!

Hoje faço 33 anos. E digo adeus aos 32 sem remorsos. Eu gosto de fazer anos, de marcar o tempo. Ainda por cima o meu aniversário é quase a meio do ano pelo que aproveito para refletir.

Este ano descobri o meu primeiro cabelo branco. Sim, fui dessas sortudas que nao tinha cabelos brancos até aos 32… Ainda me lembro de dar um gritinho e ir até ao quarto mostrar ao J. quase sem mexer a cabeça. E ele, que já tem imensos cabelos brancos riu-se! Depois deste veio outro, e outro e outro. E depois desapareceram… Juro, nao os consigo encontrar!

Com 32 anos tive de voltar a usar óculos porque a vista já começa a queixar-se. O corpo começa a mostrar sinais da passagem do tempo.

Mas na verdade não me importo. A vida que construi(mos) e’ muito boa. Tão boa que tenho medo que se mexer estrague.

Por isso um brinde aos 33, são muito bem-vindos!

 

 

Viagens

São Marino e Bolonha – impressões e custos

Em março aproveitamos um fim de semana para rumar a sul, a aproveitar o sol de inverno e conhecer mais um micro país, São Marino.

São Marino e’ a república mais antiga do mundo fundada por volta do ano 300 depois de Cristo. Situada a cerca de uma hora de Bolonha e rodeada pela Itália este país é conhecido pela fórmula 1 e por ser um paraíso de compras com tax free.

Como o país em si não tem muita coisa para visitar (embora tenha sido o nosso micro-país preferido se retirarmos o Vaticano da lista) e ficar na cidade de São Marino era bastante acima do que queriamos pagar aproveitamos para ficar em Rimini que usamos como base para o resto da viagem. Rimini e’ uma estância balnear frequentada principalmente por italianos. Como estávamos em época baixa (Marco), apanhamos uma mega promoção e pagamos apenas £32 por um hotel optimo, numa suite fantástico com dois quartos e varanda e um dos melhores pequenos almoços que experimentamos nos últimos tempos. Só temos pena de não ter lá ficado na primeira noite, tivemos de ficar num hotel perto do aeroporto porque chegamos demasiado tarde para conseguirmos alugar carro.

No domingo acordamos bem tarde e seguimos para Bolonha, que nao deixou saudades… Falarei mais desta cidade num próximo post.

Aqui vai o resumo dos custos:

Voo: £114/€133,23 para os dois pela Ryanair. Compramos uma mala de mao que dividimos (ja incluido neste custo)

Hotel primeira noite: £78.67/€91.94

Hotel segunda noite: £32/€37.40

Aluguer de carro: £23.35/€27.29

Custos la: £244.08/€285.25

Total: £492.1/€575.10

Total por pessoa: £246.05/€287.55

Total por pessoa por dia: £82.02/€95.85

Viagens

Londres – Tour “Mulheres incríveis e seus legados”

Quando moramos algum tempo num sítio temos tendência a descurar descobrir novos espaços, novos museus, novos restaurantes. E embora eu não moro Londres acabei por nos últimos anos evitar ir la. Porque gosto da minha paz do campo, porque é confuso, porque tenho tendência a explorar novos países. Mas este tour foi excepção.

Há vários anos que sigo a Heloísa Righetto. O seu trabalho na área do feminismo é notável e tenho aprendido imenso nesta jornada do feminismo com ela e com o conexão feminista. Já há dois anos que a Heloísa faz este tour em Londres. Mas por um motivo ou por outro ainda não tinha conseguido fazer este tour. Mas finalmente depois deste tempo todo finalmente consegui uma data que coubesse com a minha agenda.

Não vou ser spoiler porque acho que estragaria completamente a surpresa mas este tour acontece a sexta feira a noite e durante duas horas e meia (a três) preparem-se para percorrer praças e ruas mais ou menos conhecidas e conhecer mulheres mais ou menos conhecidas da história. Políticas, enfermeiras, amantes, entre outras, todas estas mulheres têm em comum terem marcado a história. 

Este tour não tem tem datas específicas e têm de estar de olho no Facebook da conexão feminista ou no Instagram da Heloísa para as novas datas.

Ah, antes que me esqueça, a Heloísa vai também fazer um tour sobre a Jane Austen em Julho, ainda não está esgotado por isso aproveitem!

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Links importantes:

Facebook da Conexão Feminista

Instagram da Heloísa Righetto

 

Viagens

Cannes

No post introdutório sobre esta viagem falei que se voltasse alugaria carro. E a principal razão pela qual me arrependo de não o ter feito foi Cannes. Tínhamos programado visitar a cidade do festival de cinema no domingo, no entanto enquanto estava a fazer as pesquisas finais sobre esta viagem no sábado li um artigo a dizer que não havia muito a fazer em Cannes. E depois outro artigo dizia o mesmo. E outro…. E começamos a ver alternativas mas os comboios nesta zona, embora sejam confiáveis não eram frequentes, pelo que não dava para mudar os planos. Resultado? Dormimos a manhã toda, que nos soube pela vida, e fomos a Cannes só da parte da tarde. E então o que há a ver em Cannes?

Boulevard de la Croisette – tal como a promenade dos ingleses a marginal de Cannes merece uma caminhada. Aqui vão encontrar vários restaurantes na praia onde poderão almoçar com o pé na areia.

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Palácio dos festivais e congressos de Cannes – embora não possa entrar pare na famosa escadaria onde VIPs de todo o mundo sobem

Marina de Cannes – para ver os “barquinhos” e sonhar!

Le Suqet – prepare-se para subir ao ponto mais alto da cidade onde pode encontrar museus e igrejas super giras. E como bônus pode tirar as melhores fotos panorâmicas sobre a cidade

E pronto, está Cannes visto. Lamento se vos desapontei, mas tal como disse no início do post Cannes não tem nenhum interesse especial.

 

 

 

Viagens

Mónaco

Peço desculpa pela interrupção nos posts sobre a viagem a Cote d’Azur mas faltavam umas fotos. Este post e o próximo encerrarão a viagem.

Oobjetivo deste fim de semana prolongado era visitar o Mónaco, país 47 (mas quem é que está a contar? 🤣). Todos nós ja ouvimos falar do Mónaco por vários motivos. Seja pela família real, pela fórmula 1, o circo monte carlo ou pelas festas nos iates, o Monaco representa luxo, festas, riqueza. E como esperávamos o Mónaco é caro. Sabia disso há muito e quando tentei marcar hotel reforçou que esta ideia (uma das razões pelas quais ficamos em Nice).

Para chegar ao Monaco através de Nice tem duas opções: comboio (que demora cerca de 30 minutos) ou autocarro número 100 que parte do porto de Nice e demora cerca de uma hora e meia. Existem vantagens e desvantagens em utilizar cada um destes transportes. O comboio custa cerca de 4 euros, é mais rápido, passa a cada meia hora e tinha lugares vazios. O autocarro custou 1.5 euros, passa a cada 15 ou 20 minutos, tem uma vista panorâmica sobre a cote d’azur, MAS estava tão cheio que estivemos uma hora e meia em pé. Apesar de termos tido sorte porque conseguimos um espaço a janela (não se esqueçam de ficar do lado do mar) se não fosse assim não tinha válido de todo a pena. Uma hora e meia em pé depois de vários kms nas pernas para ver a vista não vale mesmo a pena…. E o autocarro acaba num sítio em Nice que ficava a mais de 20 minutos a pé do nosso hotel. Veredito? Comboio é melhor.

E então o que fazer no Monaco? Na verdade não contem com dias e dias de coisas para fazer. Mesmo entrando em museus e no casino (que não fizemos) um dia vai dar mais do que tempo para verem este país.

Comecem então pelo porto do Mónaco. Virados para o mar comecem a caminhar para vossa direita à volta da marina. Tirem várias fotos, vejam os iates. Quando chegarem mesmo ao final comecem a subir para o forte Antoine para verem as vistas. Parem várias vezes nas plataformas para tirarem fotos panorâmicas da zona da marina.

Quando chegarem ao topo continuem em frente, passem o museu oceanográfico (entrem se quiserem) e passem pela catedral de São Nicolau. Entrem no bairro a esquerda da catedral onde podem aproveitar para almoçar se for hora disso.

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Virem algures no bairro a esquerda para chegarem ao palácio real e ao jardim exótico. Do lado direito do palácio têm mais uma plataforma para torarem fotos à cidade. Entre este observatório e o palácio vão encontrar um arco, passem-no para iniciarem a vossa descida à zona da marina.

No final da descida irá encontrar uma praça. Aqui existe um mercado com imensas opções para almoçar, caso já não o tenha feito. Continue de volta a marina e dirija-se a zona de Monte Carlo. Comece a subir e veja a ópera, o famoso casino e o jardim japonês. Finalmente terminei na famosa curva. Este é um óptimo spot para admirar as dezenas de Ferraris, Lamborghinis, Porches e outros super carros que habitam esta cidade. Por fim terminem a visita no jardim japonês, um oásis no meio da selva de betão!

NOTA: verifiquem se no Mónaco está coberto pelo vosso plano de internet. Eu não estava e nao reparei e a brincadeira ficou-me por quase 50 euros em internet. Mas não choremos sobre leite derramado!

Viagens

Atlas e Ouzoud Falls

Quando visitamos Marraquexe eu não tinha grandes requisitos. Sabia que queria visitar a cidade e mais nada. Mas felizmente viajamos com amigos e eles falaram que seria interessante visitar o deserto do Atlas aos qual alinhamos, claro!

Marcamos a visita diretamente com o Riad e bem cedo tivemos de saltar da cama. Como bonus o passeio inclui a visita as cataratas de Ouzoud.

O deserto do Atlas não e’ um deserto como os que estamos habituados a ver na televisao. Nada de areia branquinha, oasis, etc. Na verdade o deserto do Atlas e’ assim:

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Para chegar as cataratas de Ouzoud preparem-se para caminha. Muito… No calor! 🙂

No entanto pelo caminho irão ter várias oportunidades para parar e apreciar a paisagem.

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Quando chegarem as cataratas podem optar por apanhar um barquinho (com aspeto NADA seguro!!) para se chegarem mais perto. Loucos como somos claro que fomos

No final da visita podem almoçar num restaurante local uma bela Tangini (fantastica!!!) e visitar os macaquinhos que habitam a região.

Dia a Dia, Viagens

Weekend Breaks

Muita gente acha que somos loucos porque fazemos imensas viagens de fim de semana. Sair mais cedo a sexta, correr até ao aeroporto, apanhar um avião, andar quilómetros sem fim, dormir num hotel, regressando no domingo, apanhando outro avião, conduzir, chegar a casa às 23 (ou 24h, ou 1, ou 2). Perguntam-nos como aguentamos o ritmo, começar a semana mais cansados do que quando acabamos.

A verdade é que eu preciso destas pausas. Estes dois dias que passamos noutro país, a conhecer um novo destino, são como pão para a boca para mim. Tenho um trabalho exigente. Trabalho sempre a 110% (e não, não estou a ser convencida, isto é me dito constantemente), dedico-me ao meu trabalho de forma quase irracional. Mas quando viajo tudo isto fica para trás. Os problemas, os budgets, as vendas, o footfall (desculpem quem não é da área!). Tudo isto fica fechado num compartimento durante o fim de semana. E estas pausas, que são muitas vezes de menos de 48 horas, sabem-me a semanas de férias.

E depois há o facto de eu e o J. passarmos 48 horas dedicados um ao outro. Não há televisão, livros, almoços com família, só existe ele e eu. Durante a semana, apesar de não termos filhos, a rotina instala-se. Há o ginásio, os jantares, arrumar a casa, organizar o dia a dia, um pouco de televisão ou de leitura e são horas de dormir. Mas nestas viagens vivemos um para o outro, os dedos entrelaçados, conversas a olhar no fundo do olho do outro, perceber o que está bem, o que precisa de ser corrigido. Planear o futuro, onde vamos poupar, onde queremos investir. Tudo isto é feito em viagem…

Escrevo este post mim domingo a noite a regressar de Bologna (posts sairão no blog daqui a umas semanas) e tive de fazer um esforço mental para me lembrar onde estacionei o carro na sexta feira, há dois dias atrás! Porque a minha cabeça acha que sexta feira não foi há dois dias atrás mas sim há uma semana. Porque quando eu desligo, desligo mesmo. E sim, é cansativo. Sim, quando marco os voos nunca penso nisto, mas há vezes que não me apetece ir. Mas vou, mas vamos. Mesmo que amanhã me custe muito levantar. Mesmo que precise da dose de cafeína que não devia beber. Mesmo que amanhã me deite as 21. Vale a pena, vale sempre a pena. Porque estas pausas me dão toda a energia que preciso para aguentar o meu trabalho tão exigente…

Viagens

Marraquexe – Jardim Majorelle

O Jardim Majorelle e’ provavelmente o espaço mais visitado e fotografado de Marraquexe. E’ um verdadeiro oásis no meio de uma cidade pautada por edifícios de barro que são o símbolo da cidade.

Este jardim criado em 1931 pelo pintor Jacques Majorelle alberga cerca de 3000 diferentes especies botanicas num hectar de area. Yves Saint Laurent apaixonou-se pelo jardim na década de 60 que o compraram em 1980. Os seus cantos e recantos, riachos e fontes fazem do espaço mágico e fantastico para tirar fotografias.

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Viagens

Marraquexe – o que ver!

Uma das primeiras impressoes com que fiquei quando estavamos a aterrar em Marraquexe foi o quanto os edificios pareciam iguais, porque o principal material usado e’ o barro. Nao e’ por acaso que a cidade e’ conhecida como a cidade vermelha!

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No entanto e’ incrível como se encontra vários pequenos oásis espalhados pela cidade! Aqui vão os principais pontos de interesse da cidade.

Ramparts of Marrakech – A muralha a volta da Medina (parte velha da cidade) começou a ser construida em 1126 e demorou decadas a ser concluida. A extensão destas muralhas são de cerca de 10 kms e ate existem passeios turísticos para conhecer esta muralha.

Palais de la Bahia – este foi um pequeno oasis que encontramos na cidade. O palácio foi construído no final do século XIX e representa um estilo arquitetonico Arabe e  Marroquino. Os jardins interiores são impressionantes assim como o detalhe das divisões, embora as divisoes se encontrem maioritariamente vazias.

Mesquita Moulay El yazid

Saadian tombs – e’ neste mausoleu coletivo estao sepultados cerca de 60 membros da familia que reino Marrocos entre os séculos XVI e XVII.

Jaama el Fna – escrevi mais sobre esta praça noutro post

Souqs – o maior fica situado numa das extremidades da Praca Jaama el Fna. E tal como em qualquer Souq nao ha guias nem melhores spots. O que recomendo e’ que caminhem, troquem de direção e percorram o máximo que conseguirem. Percorremos as ruas com e sem guia e nao tivemos nenhum problema.

Menara Gardens – este parque que fica um pouco fora da Medina so pode ser visitado durante o Inverno. Nos fomos em Maio e o lago não tinha água o que tirou qualquer piada ao espaço.

Jardin Majorelle – escreverei mais sobre este jardim num post em separado.