Fez agora por estes dias um ano que a vida deu uma volta de 180 graus. Que todos os planos julgavamos terem sido escrito em pedra afinal estavam numa folha de rascunho que foi amarfanhada e atirada ao lixo sem dó nem piedade.
Os nossos direitos mais básicos foram-nos arrancados. A escolha de produtos nos supermercados, sair de casa quando querermos, viajarmos até qualquer parte do mundo, abraçar pessoas. Mas restou-nos o maior direito que nunca tínhamos sequer notado estar ali, o direito à segurança de ficar em casa para evitar apanhar um vírus.
Todos nós achamos que ia ser rápido. Um mês em casa e resolve-se! Uma gripezinha destas não vai abalar o mundo, claro que não! Depois achamos que 2021 ia ser O ANO. Mas parece que 2021 não recebeu a circular e nós por casa continuamos. Este deve ser já o 6278584 período de confinamento que vivemos. Passamos a semana ansiosamente à espera do fim de semana e o fim de semana à espera da semana. Os dias são todos iguais sem nada que os distinga. Não há eventos marcados para podermos ter alguma expectativa de normalidade.
Como se diz pelo reino unido “aos nossos pais pediram-lhes que fossem às guerra, a nós só nos pedem para estarmos quietos em casa.”. Força humanidade, estamos juntos!