Dia a Dia

O que fazer depois do trabalho?

Há dois anos a vida profissional do J. mudou bastante. Muitas noites a chegar depois de jantar, alguns dias fora e a chegar nos outros dias perto do jantar. Como eu trabalho perto de nossa casa e o meu trabalho é mais certinho em termos de horas passado uns meses comecei a sentir-me sozinha. A maioria dos meus amigos têm filhos e não alinham em programas durante a semana, e os que não têm filhos têm a vida deles. E dei por mim, uma mulher na casa dos 30 sem saber bem como ocupar o tempo. Não sou rapariga de ginásio, não gosto de ficar dias a fio em casa sozinha e senti que estava a ficar deprimida. Ainda ficava uns dias no trabalho até tarde mas ficava sozinha o que era exatamente o que eu não queria.

Assim sendo e ao longo do último ano descobri imensas atividades diferentes que me ocupam os meus finais de tarde:

1) aulas de grupo – embora odeie ir ao ginásio adoro aulas de grupo. Arranjei uma instrutora tão fantástica que até tenho pena se não for.

2) aulas de costura – sempre gostei de bordar e quando vi estas aulas pensei que era o ideal para mim. Infelizmente são no mesmo dia da aula de grupo e acabei por desistir

3) clube do livro – a livraria mais perto do meu trabalho tem um clube do livro que se reúne uma vez por mês. Adoro e obriga-nos a ler regularmente, para além de que nos deixa fora da nossa zona de conforto ler livros que não foram escolhidos por nós

4) aulas de fotografia – fiz este curso num college perto de nós. Amei e tive pena de não continuar, talvez volte!

5) aulas de inglês – fiz este curso mal cheguei ao reino unido. Existem uns cursos financiados pelo estado muito bons. Basta pesquisarem por ESOL

6) cursos de línguas – japonês, alemão, italiano, chinês, árabe, são quase infinitas as escolhas. Normalmente não são muito caros, cerca de £200 por período

7) aulas de piano – em 2020 cumpri um sonho antigo e inscrevi-me em aulas de piano! Nunca é tarde para aprender!

E sem contar passei de uma semana sem nada para uma semana super ocupada! Amo estas atividades que vou rodando consoante o que me apetece fazer naquela altura!

Dia a Dia

“Para sempre é até quando?”

Recentemente soube de uma tragédia que mudou completamente a vida de alguém com quem privei na faculdade. Alguém que apenas mantive o contacto através do mundo das redes sociais.

Esta tragédia tocou-me de uma forma mais profunda do que esta pessoa pode imaginar. O J. não estava comigo e o meu coração só acalmou quando chegou perto de mim, 48 horas depois. Quando fazemos promessas para sempre imaginamo-nos a envelhecer bem juntos. Mas por vezes o para sempre é mais curto do que pensamos. E isso fez-me refletir, concluindo que na verdade, o que interessa de facto na nossa vida é tão pouco. Num ano tão difícil para todos uns navegam num cruzeiro e outros numa jangada de pau, mas acima de tudo o que importa é com quem percorremos esta tempestade.

Por isso, num daqueles dias bem cinzentos pense bem se vale a pena dizer aquela palavra mais torta ou se mais vale olhar bem no fundo dos olhos dos outros e perceber o quão importante aquela pessoa é para nós. Naqueles momentos que pensa que tudo está perdido, dê a mão à sua cara metade e perceba quão sortudos somos por nos termos uns aos outros. Está na altura de largar os ecrãs e olharmos mais uns para os outros. Comprar flores só porque sim, dar um abraço e um elogio, dizer aos outros que os amamos.

Porque nenhum de nós sabe até quando é para sempre!

Dia a Dia

Como me consigo organizar sendo tão distraída?

Desde miúda que me lembro de a minha mãe dizer que eu vivia com a cabeça na lua. Quando entrava numa loja de louças a minha mãe entrava em pânico que eu ia derrubar coisas. Lembro-me que houve uma altura que em vez de lápis normal usei um preto porque tive vergonha de dizer que tinha perdido o quinquagésimo lápis nesse ano. Casacos perdidos não têm conta, compromissos com amigos, contas atrasadas, emails por responder.

No entanto esta distração não se nota tanto hoje em dia… Tudo porque arranjei métodos que me ajudam. Continuo a viver no mundo da lua, a minha vida ainda é um caos, mas é um caos organizado!

– Calendário do Google – TODOS os meus compromissos pessoais estão lá. Marquei lanche com uma amiga? Está lá. Marquei uma viagem? Está lá. Um amigo vem visitar-nos? Está no calendário. Tenho um compromisso de trabalho fora do horário normal? Está lá! Até às aulas semanais (piano, pilates, insanity, está tudo lá). Eu e o J. temos também um calendário partilhado que fica integrado ao meu onde colocamos eventos que vamos os dois ou que o outro precisa de saber (jantares de trabalho, etc).

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– Anexos dos eventos – para além de colocar os eventos no Google anexo imensos documentos que me vão dar jeito. Vou ver uma peça de teatro? Adiciono os bilhetes e a reserva para o parque de estacionamento
– Dropbox – é aqui que coloco todos os documentos importantes e onde armazeno todas as informações relevantes para viagens, trabalho, casa, etc

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– Emails – no meu e-mail pessoal se ainda não lidei com e-mail deixo-o por ler
– Contas – mal chegam pago logo ou coloco por débito direto. É mais simples se lidar logo com o assunto porque a probabilidade de me esquecer é menor
– Listas – para tudo! Que posts vou fazer sobre determinado assunto, o que temos para fazer relacionado com a nossa vida privada, coisas a fazer para as viagens, compras, eu sei lá!

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– Alarmes – se tiver de tomar alguma medicação ponho alarme. Se não já sei que vai dar coco… Se precisar de ligar a alguém ponho um alarme, estão a ver a ideia?
– Não abrir mensagens – se sei que não vou poder responder a determinada mensagem não a abro. Se for no WhatsApp ainda melhor porque posso ver o que está escrito sem retirar a notificação.
– Digitalizar os documentos – peço para tudo me ser enviado por e-mail e se for em papel normalmente o J. digitaliza (eu sou péssima a lembrar-me de fazer essas coisas)
– Imprimir – bem sei que é contraditório em relação ao que disse antes mas sinto que se imprimir algo é mais fácil para ver se falta algo
– Fazer uma coisa de uma só vez e sem interrupções – na verdade tenho de melhorar esta mas a intenção está ca. Faça a mala de uma vez só, sente-se a escrever a resposta a um e-mail. Ponha os phones para se concentrar e evitar distrações. O J. tem a mania (IRRITANTE) de me fazer perguntas quando estou a fazer algo que precisa de concentração. Explico uma vez que estou a tratar de uma coisa, se interrompe novamente explico calmamente (não tão calmamente como da primeira vez) que não quero ser interrompida, se continua eu deixo de responder… Se não fizer isto já sei que vai correr mal porque me vou distrair.
– Rotinas – estabeleça uma rotina matinal e mantenha-se fiel. É a única maneira que tenho de não me esquecer de nada num período do dia que estou mais distraída.
– Trate dos assuntos por temas – se está a tratar do gato então trate logo da comida, da água, da areia. Se estiver a tratar da casa faça uma divisão de cada vez, sem saltar.

Obviamente que falho muitas vezes. Ainda recentemente quando chegamos a Albânia nenhum de nós tinha feito download do mapa da Albânia e tínhamos de chegar ao centro da cidade de carro. Foi mais complexo mas conseguimos. As vezes esquecemo-nos de fazer reservas para coisas de viagens, as vezes acabam coisas lá em casa, mas imaginem que não tinha estes sistemas?

Dia a Dia

Parabens a mim!

Esta semana o post chega mais cedo por um bom motivo! Esta que vos escreve faz 34 anos hoje!

E tudo o que este ano teve de bom tambem teve de duro! Mas vamos concentrar-nos no positivo.

Viajamos muito, tal como gostamos! Tivemos varios amigos que anunciaram que vao ser pais e estamos radiantes, mal podemos esperar por ver esses rebentos que vao aparecer nos proximos meses! Vimos as nossas familias muito, tivemos oportunidade de os abracar e de estar com eles tantas vezes que nos chegaram a dizer que passam mais tempo connosco agora do que quando moravamos por la!

So posso agradecer por tudo o que recebi este ano, mal posso esperar para ver o que o proximo ano me reserva!

 

Dia a Dia

FOMO

Há uns anos ouvi esta expressão, FOMO. FOMO significa Fear Of Missing Out. Para quem não conhece a expressão trata-se de um fenómeno de que quando está a acontecer algo temos de lá estar ou então estamos a perder algo muito importante. Sabem quando está tudo no Alive e nós vemos as fotos no nosso Instagram e arrependemo-nos uma vez mais de não termos comprado bilhetes embora nem gostemos de festivais de música? É isso mesmo!

Mas o FOMO atinge proporções gigantescas no Reino Unido. Por aqui temos de comprar bilhetes para concertos com um ano (ou mais de antecedência), demoramos anos para conseguir bilhete para a peça do Harry Potter, as férias são marcadas de um ano para o outro, os fins de semana são sempre mega ocupados, os restaurantes têm meses de espera quando abrem. Tudo porque muita gente sofre disto mesmo, de FOMO.

O FOMO não é algo que apareça de repente, assim como uma gripe. É algo que se instala devegarinho, que penetra nas camadas da pele uma a uma e quando nos apercebemos está instalado.

Esta que vos escreve sofre de FOMO assim em níveis surreais! Ninguém me pode recomendar nenhum restaurante, nenhuma peça de teatro, nenhum spa, nenhuma viagem, sem que eu comece a ver preços e disponibilidade. Tenho listas dos musicais que quero ir ver, restaurantes que quero ir experimentar, viagens que quero fazer. E isso reflete-se numa agenda sempre super planeada. Há semanas que olho para a minha agenda e penso que se algum azar acontece estou lixada, as peças nunca mais vão encaixar. E acima de tudo reflete-se em cansaço, mental e físico. Dói no corpo não descansar sempre que queremos, estarmos sempre a apanhar aviões, a chegar a casa tarde, a viajar constantemente. Não me lembro do último fim de semana que mal tirei o pijama e tenho nítida sensação que o meu corpo iria estranhar se eu passasse dois dias sem fazer nada. Disseram-me que isto iria passar quando comprasse casa, deve ser como quando me disseram que quando tivesse 30 anos ia querer ter filhos mas pelo contrário, cada vez mais preencho os meus dias…

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Imagem retirada daqui

Dia a Dia

Culpa

Sair do país em que nascemos traz muitas coisas boas. Novas oportunidades, novas culturas, novas formas de ver a vida. Mas como todos sabemos também traz muitas coisas más. A família cresce, envelhece, os amigos têm filhos e nós nem sempre estamos cá.

Embora façamos um esforço para estarmos presentes nem sempre sentimos que chegamos lá. Tentamos não falhar a nascimentos, a batizados, a casamentos. Tentamos ver toda a gente mas nem sempre dá. E acima de tudo chega a culpa. Chega devagarinho, instala-se nós espaços que a saudade lhe dá. Faz-nos questionar as nossas escolhas na vida. Faz-nos sentir que se só estamos bem onde não estamos. E se sempre me senti segura sobre as escolhas de vida que fiz, também tenho direito a questiona-las. Em refletir no meu plano de vida.

E não, não vamos regressar a Portugal. Gostamos da vida que construímos, da carreira que temos, dos amigos que temos no reino unido. E embora saiba que nem sempre posso estar lá para todos também sei que na verdade o que vivemos quando vamos a Portugal não é a verdade. As pessoas muitas vezes só se juntam quando nós lá vamos. A família tem a sua rotina e mais do que fazer do que jantarmos todos os dias.

Mas as vezes gostava de estar mais para eles… Ver as amigas grávidas mais uma vez antes de terem os filhos. Dar mais um beijo nos sobrinhos. Acompanhar mais a irmã e o pai nas consultas. Ver a avó e os primos mais vezes…

As vezes dói regressar e hoje foi um desses dias…

Dia a Dia

A minha irma

A minha irma faz hoje 20 anos… Ok, nao sao 20, mas nao estou autorizada a dizer quantos sao! Digamos que sao  20 mais IVA, IRS, IMI e mais uns quantos!

A minha irma e’ a pessoa mais parecida e mais diferente de mim. E’ com quem eu conto para o primeiro abraco e para o primeiro ralhete. Nao tem medo de me dizer o que pensa sobre a minha vida, as minhas escolhas. Doa a quem doer! Diz-me muitas vezes que lhe faço falta e eu nao lhe digo suficientes!

A minha irma ensinou-me as primeiras letras e deu-me o meu primeiro (e quase ultimo) cigarro! Ensinou-me os caminhos certos da vida, e foi sempre a frente a abrir caminho. Foi minha mae, minha enfermeira, minha psicologa e minha tarologa. Soube sempre desde cedo que eu iria longe.

Hoje deveriamos estar juntas a celebrar mas o estupido do corona tirou-nos essa possibilidade! Mas eu sei que tu sentes o meu amor mesmo a 1500km de distancia!

Muitos parabens minha mana boa!

Foto mais recente das irmãs
Ultima foto juntas em Fevereiro 2020

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As irmas na minha despedida de solteira!

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Quando eu e a minha irma ligamos uma a outra e descobrimos que estamos a usar a mesma cor!

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A minha irma liga-me sempre para cantar os parabens a familia!

Dia a Dia

Parar e pensar…

Já disse algures por aqui que sinto que quando viajo me reconecto com o J. Sei que não tendo filhos isto não faz grande sentido mas a rotina e a nossa agenda super preenchida faz com que não tenhamos muitos momentos relaxados em que temos tempo para conversar a olhar um para o outro durante horas. Ultimamente por motivos profissionais estes momentos são ainda mais raros e dou por mim a suspirar por férias. Não férias para entrar num avião, porque essas felizmente estamos a ter, mas daquelas que estamos só os dois durante dias a fio. Que durante horas sem fim só abrimos a boca para falar um com o outro, em que discutimos planos para o futuro. Lembro-me que em 2019 tivemos uma conversa muito profunda sobre poupanças e objetivos a curto e médio prazo de investimentos no Mónaco, decidimos que iriamos continuar a apostar nas nossas carreiras nos próximos anos numa viagem que fizemos à Alemanha, e foi na Ásia que percebemos o quão apaixonados somos um pelo outro passado estes anos todos. Sei que parece cliché mas a rotina não nos permite parar e pensar. Perceber o que vai na alma do outro, sem aquelas camadas de cansaço, com a cabeça limpa. Para nós as viagens são como terapia de casal. O que não gastamos em terapia de casal gastamos em jantares a meio da semana, viagens os dois e no nosso anjo da guarda que nos organiza a vida e a casa. São a santíssima trindade que precisamos para encontrar o balanço certo da vida. São os luxos, que para nós são como pão para a boca, que nos fazem sentir que tudo vale a pena!

Nota: este post foi escrito há mais de meio ano e a ironia é que não podemos viajar neste momento. Várias pessoas me perguntam como estou a lidar e com toda a franqueza nada bem! Não pelas férias perdidas em si, temos de ser altruístas e pensar no bem do mundo, mas sim porque me sinto perdida sem a minha cenoura a frente do burro. É uma questão de ajuste, claro!

Dia a Dia

Perspectivas…

A minha carreira sempre foi muito importante para mim. Lembro-me de ser pequena e de pensar que quando fosse grande queria ter um emprego em que saísse tarde, porque na minha cabeça, esses é que eram os empregos importantes!

Todos os que me rodeiam sabem bem o quanto amo o que faço e a indústria em que trabalho, sou muito profissional e isso tem-me levado a conseguir alguns sucessos profissionais. Algumas noites fora de casa, fins de semana a trabalhar, muitos nãos dados a família e aos amigos, mas acho que valeu a pena até agora.

No entanto um dia tive uma epifania. Percebi que na verdade me estou pouco borrifando para o que é que os meus amigos fazem. Não que não queiram que eles tenham sucesso profissional, pelo contrário, sou a primeira a puxar por eles, mas no dia a dia não é isso que é importante. Para mim o importante é se estão felizes, se são boas pessoas. E muito provavelmente eles pensam o mesmo sobre mim. Recentemente tive um desafio profissional (temporário) assim altamente! Sabem aquele sonho que acham que vai acontecer daqui a muitos anos? Pois eu consegui fazê-lo durante uns meses a título temporário. A família e os amigos ficaram radiantes, sabiam que era o meu objetivo, mas passado cinco minutos passou. Sou a mesma Joana de sempre, com mais ou menos responsabilidade, mais ou menos horas a trabalhar. No final do dia para eles só interessa quem eu sou, se estou feliz, se estou lá para eles como eles estão para mim. A divisão entre a esfera pessoal e profissional é grande e eu estou muito confortável e feliz com ela. Porque com tanta mudança na vida profissional, saber que posso regressar para os braços dos que me querem mais na vida é a coisa mais reconfortante que posso ter. Ser apenas a Joana, sem adereços nem responsabilidades, sem dramas nem expectativas é a melhor coisa que pode acontecer!

Dia a Dia

Individualidade

Na altura em que escrevo este post há uma “polemica” em Portugal sobre a liberdade que pessoas solteiras têm em relação a quem esta com alguem.

Aí está um tema que me da imensa comichão lembro-me que quando eu o J. começamos a ficar mais sérios esclareci logo que não era pássaro de gaiola. Precisava e preciso da minha individualidade, de estar sozinha por vezes, de nao sermos apenas os J’s mas sim o J e a J. E ele nao so respeito isso como concorda plenamente… Ele também precisa dos seus momentos a sós, dos seus hobbies, jantares sem mim. E nao ha problema nenhum nisso, pelo contrario! Por isso quando se fala na liberdade de estar solteira eu penso logo “mas eu nao estou presa!”.

Para mim uma relaçao nao funciona se não existir individualidade. Para os meus colegas de trabalho, por exemplo, o J. mal existe… E para os dele eu também sou alguém que a maioria não conhece. A trabalho ou a lazer acabamos por viajar sozinhos por vezes. E na verdade adoramos esses momentos. Não porque estamos fartos um do outro mas sim porque criamos saudades, percebemos que aquilo que tomamos como garantido, como um abraço apertado depois de um pesadelo, nao e’ garantido. E’ muito bom perceber que precisamos de valorizar o quão importante aquela pessoa e’ para nós. Voltarmos a ter borboletas no estômago quando chegamos a casa, voltarmo-nos a apaixonar pelo olhar um do outro.

Por isso nao tenham medo de pedir espaco, tempo. Desenvolver a vossa individualidade, perceberem quem são sem o outro…