Viagens

Tours na Boavista, Cabo Verde

Por norma quando vamos a hoteis deste genero fugimos dos tours dos hoteis. As excepções foram Cuba e agora Cabo Verde. Bem sei que podíamos ter feito estes tours marcando diretamente no hotel ou com agências locais mas tenho a dizer, acobardei-me. Fui com uma amiga e nao me senti confortável a ir com outra mulher, apenas as duas, com alguém que não fosse contratado pela agência de viagens. Talvez numa próxima mas desta vez nao deu…

Com a Tui fizemos dois passeios: Postais da Boavista e Sul da ilha num 4/4. Uma dica desde ja, se marcarem com a Tui eles tem um desconto por marcarem as duas juntas. Inicialmente so marcamos uma mas quando fomos marcar a segunda eles fizeram o desconto.

Os dois tours ficaram por £92.43 por pessoa. Separados custavam cerca de £125 salvo erro.

O tour Postais da Boavista e’ o mais popular. Basicamente passa pelos pontos mais turísticos da ilha: a capela de Fatima, os escombros do Navio no Cabo de Santa Maria e  Fundo das Figueiras para almoçar. Nos tivemos imensa sorte porque fomos no dia de S. João e havia festa rija neste ultimo ponto.

No tour do Sul da ilha vao visitar Rabil, Povoação Velha, o deserto de Viana, uma demonstração de cerâmica e Santa Monica. No deserto de Viana podem fazer sandboarding, nos fizemos e amamos!

Foto do artesanato por CL

 

 

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Hotel Riu Touareg

A escolha do hotel em Cabo Verde teve apenas em consideração dois fatores: a cadeia de hotéis e o preço. Dos hotéis que tínhamos à escolha recomendaram a cadeia Riu, pelo que decidimos por essa mesmo. O Touareg ficava mais em conta e foi então o escolhido.

O Riu Touareg fica localizado no sul da ilha e não existe nada a volta. Nada mesmo! Pode claro apanhar táxis para vilas a volta mas como estávamos sozinhas e eu sou um bocado medricas não arriscamos e marcamos tudo com o hotel.

Com cerca de 1100 quartos e capacidade para quase 2500 pessoas quando descobrimos isto ficamos assustadas. Pensamos que ia ser mega confusão, que íamos ter fila para tudo mas não podíamos estar mais enganadas. Tirando as cadeiras à volta da piscina que ou se vai cedo ou fica difícil encontrar uma com sombra, não encontramos filas para nada. E em nenhuma altura senti que estavam aqueles milhares de pessoas lá dentro.

Os quartos não eram nada de especial, não vou mentir. O ar condicionado não era muito forte, não tinha banheira, o chuveiro tinha cortina manhosa e não tinha luz e apenas o cubículo da sanita tinha porta…

A net em teoria só funcionava nos restaurantes e na piscina mas nós tivemos no quarto. Bastante rápida até, consegui fazer vídeo chamadas com o J. sem problemas!

A piscina era bastante grande e se fossem cedo encontravam na boa espreguiçadeiras. Se fossem um pouco mais tarde so encontravamos espreguiçadeiras ao sol. Na verdade passamos a maior parte do tempo na piscina de qualquer maneira pelo que não fazia grande diferença…

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O hotel tinha um SPA com um jacuzzi e um banho turco. Fomos lá algumas vezes principalmente pela sombra e por ser super calmo…

Foto da esquerda por CL

Quem convive comigo sabe o horror que tenho a restaurantes tipo buffet e hotéis tudo incluído. Tenho por princípio assumir que se o valor é baixo é porque vou comer mal. E por norma em restaurantes de hotéis tudo incluído tenho muito más experiências. A única exceção que tinha tudo até hoje tinha sido o hotel onde ficamos na lua de mel que tinha uma série de restaurantes temáticos aos quais nem marcação era necessário fazer. Mas mesmo nesse o buffet era um bocado esquisito e na maioria dos dias optamos por pedir comida à beira da piscina. No entanto o hotel Riu Touareg foi uma excepção. Talvez porque olhasse a volta e visse a pobreza na qual eles vivem, ou porque me fiquei muito pelas saladas, gostei bastante da comida. Ao pequeno almoço e ao almoço pode escolher fazer neste restaurante ou no restaurante junto a piscina. Ao jantar pode escolher entre um dos restaurantes temáticos (Cabo Verdiano, asiático ou italiano) que funciona por marcação ou num dos dois buffets. Nos só percebemos a meio da semana deste segundo buffet e principalmente ao jantar. Super calmo, com música ao vivo, comida temática todos os dias, foi o nosso buffet preferido. Até chegamos a ir lá comer só entradas (porque tínhamos marcação num restaurante temático) apenas para ouvir a música ao vivo.

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Foto: CL

Quanto a animação sou sincera, acho tudo uma xaropada! Odeio as aulas da piscina, os espetáculos à noite e afins. Não é que fossem maus, a verdade é que nem experimentamos… Também havia uma sala de karaoke (nem vale a pena descrever a labreguice) e uma discoteca onde metemos os pés uns 20 minutos numa noite. Lamento se é a vossa cena, não é a minha. Eu vou para este tipo de hotéis para sopas e descanso….

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Cabo Verde – custos e impressões

Cabo verde foi escolhido mais ou menos por acaso. Uma amiga desafiou-me para marcarmos uma semana “family free” porque precisava de um tempo de descanso e eu nunca digo que não a uma viagem. O factor preço contou muito para a escolha do destino!

Decidimos então ir para o Riu Touareg, um hotel 5 estrelas no sul da ilha da Boavista. Sabíamos muito pouco sobre o hotel, a ilha ou o país quando marcamos e o pouco que sabíamos foi por recomendação de amigos.

Eu sei que me repito muito mas não consigo não dizer. Este país surpreendeu-me tanto! Não pelas paisagens porque o terreno é árido e não há assim muitas belezas naturais a visitar, mas sim pelas pessoas. Juro que nunca tinha conhecido pessoas tão simpáticas, de sorriso fácil, super acolhedoras!

É importante que antes de marcar a sua viagem perceba qual é a sua tolerância à realidade. O país é extremamente pobre, e isso vê-se mal se sai do aeroporto. Como já viajei por vários países pobres já consigo tolerar um pouco mais mas mesmo assim não vou mentir, custa muito. Mas mais do que custar é um belo murro no estômago  e uma lição para nos mostrar o quão priveligiados somos! Disse várias vezes que eu devia viver um ano em Cabo Verde para apreciar melhor o que tenho…

Quanto a praticalidades da viagem, cabo verde fica a 4 horas de voo de Portugal, 6 de Londres. Existe a necessidade de pagar um visto embora o nosso pacote já incluísse essa parte, pelo que não sei bem como funciona. A moeda local é o escudo caboverdiano mas o euro é a moeda mais usada entre os turistas. Nunca sequer vi a moeda local. Aconselho que leve dinheiro vivo para não se preocupar no local.

Finalmente os custos. Compramos um pacote de voo, hotel e transfers com a Tui. O pacote de 7 noites custou £623.45/€696.45 menos uns descontos que consegui no quidco ficou por £597/€696.88. No local gastei £94.03/€105 em dois tours, £23.25/26 euros em souvenirs, £43/€48 numa massagem  não sei bem quanto em gorjetas (não contabilizei e nunca me senti pressionada a dar). No total gastei £755.9/€845.54. Por dia ficou uma média de £94.48/€105.62.

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Viagens

Atlas e Ouzoud Falls

Quando visitamos Marraquexe eu não tinha grandes requisitos. Sabia que queria visitar a cidade e mais nada. Mas felizmente viajamos com amigos e eles falaram que seria interessante visitar o deserto do Atlas aos qual alinhamos, claro!

Marcamos a visita diretamente com o Riad e bem cedo tivemos de saltar da cama. Como bonus o passeio inclui a visita as cataratas de Ouzoud.

O deserto do Atlas não e’ um deserto como os que estamos habituados a ver na televisao. Nada de areia branquinha, oasis, etc. Na verdade o deserto do Atlas e’ assim:

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Para chegar as cataratas de Ouzoud preparem-se para caminha. Muito… No calor! 🙂

No entanto pelo caminho irão ter várias oportunidades para parar e apreciar a paisagem.

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Quando chegarem as cataratas podem optar por apanhar um barquinho (com aspeto NADA seguro!!) para se chegarem mais perto. Loucos como somos claro que fomos

No final da visita podem almoçar num restaurante local uma bela Tangini (fantastica!!!) e visitar os macaquinhos que habitam a região.

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Marraquexe – Jardim Majorelle

O Jardim Majorelle e’ provavelmente o espaço mais visitado e fotografado de Marraquexe. E’ um verdadeiro oásis no meio de uma cidade pautada por edifícios de barro que são o símbolo da cidade.

Este jardim criado em 1931 pelo pintor Jacques Majorelle alberga cerca de 3000 diferentes especies botanicas num hectar de area. Yves Saint Laurent apaixonou-se pelo jardim na década de 60 que o compraram em 1980. Os seus cantos e recantos, riachos e fontes fazem do espaço mágico e fantastico para tirar fotografias.

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Marraquexe – o que ver!

Uma das primeiras impressoes com que fiquei quando estavamos a aterrar em Marraquexe foi o quanto os edificios pareciam iguais, porque o principal material usado e’ o barro. Nao e’ por acaso que a cidade e’ conhecida como a cidade vermelha!

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No entanto e’ incrível como se encontra vários pequenos oásis espalhados pela cidade! Aqui vão os principais pontos de interesse da cidade.

Ramparts of Marrakech – A muralha a volta da Medina (parte velha da cidade) começou a ser construida em 1126 e demorou decadas a ser concluida. A extensão destas muralhas são de cerca de 10 kms e ate existem passeios turísticos para conhecer esta muralha.

Palais de la Bahia – este foi um pequeno oasis que encontramos na cidade. O palácio foi construído no final do século XIX e representa um estilo arquitetonico Arabe e  Marroquino. Os jardins interiores são impressionantes assim como o detalhe das divisões, embora as divisoes se encontrem maioritariamente vazias.

Mesquita Moulay El yazid

Saadian tombs – e’ neste mausoleu coletivo estao sepultados cerca de 60 membros da familia que reino Marrocos entre os séculos XVI e XVII.

Jaama el Fna – escrevi mais sobre esta praça noutro post

Souqs – o maior fica situado numa das extremidades da Praca Jaama el Fna. E tal como em qualquer Souq nao ha guias nem melhores spots. O que recomendo e’ que caminhem, troquem de direção e percorram o máximo que conseguirem. Percorremos as ruas com e sem guia e nao tivemos nenhum problema.

Menara Gardens – este parque que fica um pouco fora da Medina so pode ser visitado durante o Inverno. Nos fomos em Maio e o lago não tinha água o que tirou qualquer piada ao espaço.

Jardin Majorelle – escreverei mais sobre este jardim num post em separado.

 

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Marraquexe – Jaama el Fna

Nao interessa o percurso que façam, a vossa visita a Marraquexe vai, mais tarde ou mais cedo, passar pela praça Jaama el Fna. De dia ou de noite esta praça tem vida para dar e vender.

Durante o dia pode ver encantadores de serpentes (dos quais passei o mais longe possível e dos quais vou publicar ZERO fotografias aqui!), barraquinhas de sumo, vendedores ambulantes. Mas e a noite que esta praça vibra. Todos os dias sem excepção, dezenas (centenas?) de barracas são montadas e desmontadas. E’ aqui que pode provar a autentica comida marroquina no meio das famílias locais.

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Outro momento importante nesta praça e’ o pôr do sol. O sol por-se num dos cantos da praça e e’ um dos melhores que já vi na vida. Existem duas localizações dos quais pode ver o por do sol: o balcão do Café Glacier e o Cafe de France. Nos optamos pelo primeiro. Quando entrar no Cafe ignore todas as mesas ca fora ou dentro do cafe e dirija-se as escadas para subir ao primeiro andar. Dali pode apreciar a vista, o montar das barraquinhas e o final do dia. Uma dica, para conseguir um lugar a varanda va cedo, pelo menos uma hora antes do por do sol. Prepare-se para pagar mais do que devia por aqui mas eles sabem bem o ativo que tem e exploram-no ao maximo!

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Marraquexe – Riad Limoun Amara

Nesta viagem não tinha grande escolha em relação ao hotel onde iríamos ficar (porque viajamos num pacote da British Airways) no entanto sabia que queria ficar num Riad. Um Riad e’ uma casa tradicional que pode ser encontrada nas zonas históricas das cidades de marrocos. E’ tradicionalmente constituída por uma zona central que funciona como sala de estar e/ou jantar a céu aberto, rodeada de varios andares com os quartos. Tem também um jardim no topo do edifício.

E assim acabamos por ficar no  Riad Limoun Amara. Não era muito luxuoso mas era super típico, o que adorei. Não foi muito fácil encontrar o hotel e embora tenhamos marcado transfer do aeroporto para o hotel este Riad fica numa zona pedestre e, como tal, tivemos de fazer a última parte do percurso a pé. Com calor. E malas. E passado 3 anos ainda me lembro……..

Chegados ao Riad começaram os primeiros UAUs. Sem dúvida que a tal sala/jardim/sala de jantar e’ do mais típico que pode haver.

Fotografia retirada do booking

Os quartos também não ficam nada atrás, com arquitetura árabe a transpirar por todos os cantos.

Durante as 3 noites que passamos no Riad nao vimos muitos hóspedes, o que tornou o serviço muito mais personalizado. Marcamos a nossa visita ao Atlas e a visita guiada diretamente com o hotel quando chegamos.

O pequeno almoco era personalizado, so precisamos de pedir o que queríamos. Ovos e sumos de laranja foram feitos na hora para nos.

 

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E se se questionam como sera possivel viver numa casa destas quando chove nao se preocupem. O rés do chão estava cheio de cantos e recantos onde podem usufruir do vosso merecido descanso e refeições abrigados da chuva.

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Fotografia retirada do booking

 

 

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Marraquexe – Custos e Impressões

Uma vez que so voltei a escrever de forma ativa neste blog em 2018 muitas viagens feitas antes ficaram por relatar. Assim, tento sempre intercalar viagens que fiz agora e sobre as quais fiz posts mal regressei e viagens mais antigas.

Marraquexe aconteceu em Maio de 2016 para o meu trigésimo aniversario. Como casamos duas semanas depois do meu aniversário este fim de semana prolongado foi super importante para descansar e descontrair. Como foi um ano em que muitos dos meus amigos comemoraram 3 décadas viajamos uma vez mais com amigos muito próximos (que por respeito a sua privacidade não terão fotos por aqui).

Este foi mais um pacote de hotel + avião que compramos através da British Airways e ficou super barato. Fomos no fim de semana com um feriado e por avião + hotel para três noites pagamos £153/pessoa. Uma bela pechincha!

Sobre Marraquexe tenho a confessar que as expectativas eram baixas. O meu pai tinha ido e não tinha achado piada, nao sabia assim tanto sobre o que esperar e estava com receio. E se algumas das expectativas se confirmaram (odeio negociar precos; senti que me estavam a tentar passar a perna a cada 5 minutos…) outras nem por isso (como o assedio!)

E como nota final quero dizer que achei super seguro, embora tenhamos sido dois casais a viajar, o que ajuda 🙂

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