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Dubai – o que vestir

Este post vai ser bem curtinho. E’ algo que me perguntam muito, quando viajo para um país com um código de vestuário um pouco mais complexo. Sou sincera, o Dubai não precisa de grandes restrições. Vi muito cai, cai, muito calção curto, muita saia bem acima do joelho. Eu pessoalmente não o faço porque sei que a cultura não o aceita e nao gosto de ter pessoas a olhar fixamente para mim. No entanto como a minha roupa nunca e’ muito decotada ou curta não costumo ter problemas. Mas mesmo assim aqui vai o que usei no Dubai.

Dois exemplos de roupa que usei no Dubai

Quando visitamos a mesquita Jumeirah foi-me dada uma túnica/lenço para cobrir a roupa que tinha:

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Por isso vão sem medos, sem stresses!

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Dubai – o que ver

Ja disse por aqui nos posts anteriores que amei o Dubai. Foi uma daquelas cidades que pensei que poderia viver lá. Embora esteja no meio do médio oriente a multiculturalidade da cidade tocou-me!

E entao o que ver? No mapa no fundo deste post podem encontrar os pontos que visitamos. As cores definem o que vimos em cada dia e pode ajudar-vos a organizarem-se.

Primeiro Dia: no primeiro dia dedicamo-nos a zona antiga visitando o Dubai Gold Souk, Deira Spice Souk, Dubai Museum, Old souk, Grand Mosque. Ao final do dia fomos a Marina do Dubai 

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Segundo Dia: fizemos uma visita super interessante a mesquita Jumeirah. Nesta mesquita é possível fazer um tour que se chama “Portas abertas, mentes abertas” que quer mostrar a não islâmicos um pouco mais da cultura islâmica de forma a promover a integracao. Podem encontrar mais informação aqui. Depois passamos no Burk Al Arab e a tarde fizemos o tour ao deserto.

Terceiro Dia: concentramo-nos na zona central e visitamos a Dubai Creek (zona), Emirates Towers, Dubai World Trade Centre, The Dubai Mall, Burj Khalifa e a Dubai Fountain.

No último dia acabamos por mudar os planos e passar o dia com uma ex-colega num parque aquático (que recomendo caso tenham tempo!)

 

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Dubai – Visita ao Deserto

Se havia coisa que sabíamos que nao queriamos perder era uma visita ao deserto. Tinha lido em varios blogs, visto varias fotografias e sabia que nao iria perder nem por nada. Fizemos alguma pesquisa online e marcamos a nossa viagem com a DesertSafariDubai.com. O nosso tour custou AED 390 / £85 / 95 euros para os dois e incluia:

– Visita ao deserto numa 4×4, com alguma adrenalina

– Andar de camelo (que de forma educada recusamos porque tentamos ao maximo nao fazer atividades que envolvam animais)

– Por do Sol no deserto

– Espetaculo de danca

– Jantar BBQ

 

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Dubai – Burj Al Khalifa

O Burj Al Khalifa e’ (ainda) o prédio mais alto do mundo. Com 828 metros e mais de 160 andares e’ impossivel nao ver este predio de qualquer ponto da cidade.

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E’ possivel (e altamente recomendado) que marque os seus bilhetes com antecedência. Os bilhetes não são nada baratos (na altura pagamos 410 AED por dois bilhetes, neste momento custa 350 AED por pessoa!) mas valeu super a pena. No nosso caso decidimos marcar para o finalzinho do dia para podermos apanhar a vista de dia, o pôr do sol e a noite. Foi uma escolha super acertada. No nosso caso, tendo a altura do ano que visitamos marcamos bilhetes para as 18h (fomos em Junho). Nao se esqueca de chegar pelo menos 30 minutos antes da hora porque irá certamente apanhar filas.

Durante o dia

Por do Sol

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Noite

 

 

 

 

 

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Dubai – Como ir do aeroporto para o centro

Ir do aeroporto do Dubai até ao centro da cidade e’ muito facil e existem varias alternativas, consoante o bolso:

  1. Metro – O metro chega até ao aeroporto e a rede metropolitana cobre uma vasta parte da cidade. Foi o que decidimos apanhar quando chegamos a cidade.

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2. Uber – Utilizamos durante toda a viagem para fugir ao calor e acabamos por voltar para o aeroporto também utilizando este modo de transporte porque partimos da casa de uma amiga que mora no Dubai. Fomos da ponta oposta da cidade para o aeroporto e pagamos AED 88.51/ £ 19,22 / 21,52 euros

3. Transfer privado – que pode marcar diretamente com o hotel. Normalmente o preço está de acordo com o hotel e aumenta se ficar num hotel mais luxuoso

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Dubai

Aproveito este interregno de viagens para falar de uma das viagens que fizemos antes de eu escrever regularmente por aqui. Não que as viagens tenham parado mas já acabei de escrever sobre a última e tive um tempinho.

Fomos ao Dubai em Junho de 2016. Nao podiamos ter escolhido pior altura para visitar porque não só o calor é insuportável nesta altura do ano como era Ramadão. No entanto fomos de lua de mel para o Sri Lanka e o voo parava no Dubai, pelo que nao queriamos desperdicar a oportunidade.

No total ficamos 4 dias/3 noites no Dubai que foram mais do que suficientes para conhecer a cidade. Ficamos no Atana Hotel, muito bom, pelo qual pagamos £196/219 euros por meia pensão para os dois. A localizacao nao era nada de especial mas tinha acesso rápido ao metro e era perto da Marina, razões pelas quais decidimos ficar aqui. Na altura o hotel tinha a piscina em manutenção mas quando reclamamos deram-nos acesso a piscina de um hotel que ficava perto.

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Dinheiro no Sudeste Asiático

Prometo que este vai ser o último post sobre o sudeste asiático! Bem sei que a saga foi demasiado longa mas a viagem foi longa e complexa pelo que queria deixar registado por aqui todos os pormenores, antes que a minha memória se encarregasse de apagar estas informações. No entanto prometo que não vai ser um post longo mas sim prático!

Antes de irmos trocamos alguma moeda nas casas de câmbio. Embora usemos o Revolut de forma ativa gostamos sempre de chegar com dinheiro vivo para o caso de termos algum problema. No total trocamos entre cerca de 30 a 35 libras por país (Vietname, Singapura e Tailândia) e trocamos bastantes dólares. Também levamos libras e euros, só para garantir!

Singapura – usamos o Revolut na maioria das transações sem problema. O dinheiro apenas foi necessário para pagar em restaurantes mais pequenos longe da zona turística. Tivemos de levantar dinheiro lá mas não cobraram taxas

Vietname – usamos o Revolut para pagamentos e cobravam em todo o lado uma taxa de 3%. No início achamos um roubo mas quando tentamos levantar dinheiro entre taxas fixas e variáveis pagamos quase 10% de taxas para levantar, pelo que começamos a pagar com cartão. O cruzeiro foi pago em dólares.

Cambodja – este foi o mais simples. Na verdade eu nunca vi dinheiro local, pagamos tudo com dólares. Mas quando dizemos tudo é mesmo TUDO!! Até os pagamentos em multibanco eram em dólares o que fez com que fosse mais simples. Não levantamos dinheiro mas pagamos 3% em taxas quando pagamos com cartão. No entanto como pagamos em dólares os preços estão super inflacionados para turistas…

Tailândia – apenas aceitam moeda local mas para levantarem dinheiro vão pagar uma taxa de quase 5 libras! O que fizemos foi trocar as libras que tínhamos levado nas casas de câmbio, encontravam-se taxas de conversão muito simpáticas. Quando acabaram as libras começamos a trocar euros porque são as moedas que conseguimos ter acesso sem pagar taxas.

 

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Comida no Sudeste Asiático

Pois bem, não vou mentir. A comida no Sudeste asiático não foi a minha parte preferida da viagem. Quem tem o prazer de privar comigo sabe bem que sou uma esquisitinha a comer. Não curto muito peixe, não tenho tolerância nenhuma a picante, carne de porco e vaca marcha mas tem de ter bom aspecto e odeio caril. Pois bem, na Ásia, em especial na Tailândia sofri um bocado. Vá, na verdade não sofri assim tanto porque descobri dois ou três pratos que gostava e só comia esses.

Mas comecemos pelo início. Em Singapura não tivemos problema nenhum mas na verdade só comemos comida internacional asiática praticamente. Para além de termos experimentado rãs (não leram mal!!) o resto foi bem internacional, ramen e umas cenas que nem me lembro do nome!

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No Vietname não tive tanta dificuldade. Na verdade a dificuldade aqui foi mesmo encontrar restaurantes porque a maioria das pessoas comiam em restaurantes improvisados no passeio, algo que o meu estômago e intestino sensível não iriam aguentar pelo que nem tentamos.

No Cambodja a comida era muito influenciada pela Tailândia pelo que comi invariavelmente frango com ananás ou frango com caju (que se tornou praticamente na única coisa que comi na semana seguinte). No entanto numa das noites experimentamos um grelhado que tinha, entre outras, carne de crocodilo!

Finalmente na Tailândia e tal como disse limitei-me a comer frango com ananás ou com caju. Como adoro nunca enjoei, mas pronto, para provar que há outros pratos aqui vão fotos de outras iguarias que o J. que tem um palato melhor do que o meu provou. A verdade é que a minha dieta restrita de opções me manteve mais afastada da sanita do que ele!!

Como sei que ha varias pessoas sensíveis como eu aqui vão algumas dicas:

  • Nunca bebam, ingiram ou lavem os dentes com agua da torneira. Creio que foi este o nosso erro na Tailândia
  • Não comam comida nao cozinhada. Fruta, vegetais, etc. O meu maior drama foi com um sumo de melancia, embora não me tenha afastado de os beber…
  • Prefiram agua ou sumos de lata, recusem gelo na bebida
  • Escolham restaurantes com muita gente para terem mais certezas que existe rotacao de comida grande
  • Nao comam em mercados de rua, prefiram restaurantes
  • Rezem antes de comer (estou a gozar, claro!)
  • Levem imodium

O J. passou um bocado mal, eu tambem mas ja tenho um intestino bastante sensível. Acima de tudo aproveitem, esquecam os stresses, se acontecer algum azar logo resolvem.

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Como viajar apenas com uma mala de mão durante 3 semanas – Sudeste Asiático

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Para além das questões de como se vestir corretamente a outra questão que nos colocaram mais foi como é que conseguiríamos viajar apenas com mala de mão. Quando fomos no ano passado para o Japão decidimos levar cada um uma mala de porão cada um mais uma mala de mão. Tendo em conta que mudamos de cidade várias vezes tornou-se um pesadelo tão grande que eu cheguei a sugerir ao J. mandarmos roupa fora para podermos viajar mais leves. E prometemos nunca mais cometer o mesmo erro. Quase um ano depois cumprimos a promessa e viajamos de mochila às costas (sim, com quase 33 anos ainda é possível!!) e sem bagagem de porão.

Primeira dica: viajar com mochila de costas. Torna-se mais fácil de se mexerem de um lado para o outro. De preferência comprem uma mochila confortável!

Segunda dica: tentem não encher ao máximo a mochila. Pensem nas vossas costas que vão ter de carregar este peso mas também no facto de não puderem comprar nada lá porque já não cabe

Terceira dica: não levem roupa para todos os dias. Nós em três semanas lavamos roupa duas vezes e eu nem sequer usei a roupa toda que levei!

Quarta e última dica: vocês não vão viajar para Marte. Se precisarem de alguma coisa comprem la. Nós precisamos de toalhas e chapéus. No final da viagem deixamos lá ficar estas coisas…

 

E então o que levamos na mala? Aqui vai a lista

– calçado: umas sapatilhas, uns chinelos, umas sandálias e uns aqua shoes (não sei como se diz em português mas são uns sapatos para usar em praias com rochas)

– roupa interior para 7 a 10 dias

– partes de baixo – dois pares de calças de pano, dois pares de calções

– partes de cima – 8 t-shirts/tops e um vestido (que nem usei!!)

– 1 pijama

– produtos de higiene

Verifiquem bem qual a política de malas de mão. No total viajamos em 5 companhias aéreas, cada uma com a sua política de malas. Em duas das viagens tivemos de despachar uma das nossas malas de mão porque o peso ultrapassava o limite. Se tivéssemos arriscado provavelmente teria passado mas não quisemos arriscar.

Leve uma mala mais pequena com os pertences de valor (passaportes, dinheiro, etc) para andarem sempre consigo. No nosso caso, ainda levamos um saco desdobrável onde colocavamos estas duas malas pequenitas na altura do voo para contar apenas como uma.

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O que vestir no Sudeste Asiático

Este blog varia bastante a tematica entre viagens, emigracao, vida no Reino Unido e desabafos. Mas se ha coisa que duvido que alguma vez seja e’ um blog de moda. Eu nao ligo muito a moda, embora adore roupas, maquilhagem nao e’ comigo e, como tal, duvido que alguma vez va para esse lado.

No entanto estas viagens para sitios menos “normais” suscitam muita curiosidade e tive imensos amigos a perguntar o que planeava levar vestido, principalmente porque viajamos quase tres semanas com uma mala de mao.

O tempo estava quentinho. Quentinho e’ um eufemismo MUITO grande! Na verdade estava uma bela torra, com Bangkok a atingir uma sensacao termica de 50 graus… E se tempo quente pede roupa mais leve e pernocas ao leu existe uma cultura forte nestes paises em nao mostrar o corpo, pelo que manter o balanco era importante.

Em Singapura e no Vietname usei um misto entre calcoes e calcas de pano largas e t-shirts. Nao me apercebi de nenhuma restricao em termos de quanto corpo podia estar a mostra.

No Cambodja foi simples, calcas e t-shirt. Nos templos nao podemos mostrar os joelhos nem os ombros pelo que usei calcas de pano largas (compradas na Primark) e t-shirts ou tops que cobrissem os ombros. Nos pes levei sandalias, para poder refrescar um pouco. O J. levou sempre t-shirt e calcas de ¾.

Nas ilhas da Tailandia usei sempre calcoes e t-shirt, nao havia qualquer problema.

No entanto em Bangkok nao foi bem assim. Foi aqui que sofremos mais com o calor, mas em alguns temlos nao podiamos entrar de calcoes, por isso vesti calcoes de manha e quando necessitava de entrar em templos que exigiam joelhos tapados sacava das calcas que tinha na mochila e vestia-as 😊