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O itinerário – Egipto

Sou sincera, para além do que aprendi nos livros pouco sabia sobre o Egipto… Sabia que queria ver as pirâmides e descansar uns dias… Também sabia que queria fazer um cruzeiro embora até à última da hora estivéssemos na dúvida por causa do preço.Sinceramente valeu-me o A. e a S. meus amigos do coração, minhas enciclopédias de viagens andantes, meus chocolates suíços!! Foram eles que começaram a dizer o que ver no Egipto e as minhas escolhas foram somente baseadas no fantástico conhecimento que os dois têm sobre este país. Mais uma vez obrigada meus queridos!!!

O roteiro esteve quase até à última da hora para ser fechado. Tínhamos receio de não poder ir por algum motivo e tínhamos várias pontas alinhavadas apenas. Só tínhamos o voo de ida e de regresso marcado, iríamos de Gatwick para Hurghada pela easyJet.

O itinerário final ficou:

Dia 1: voo Gatwick – Hurghada

Dia 2: voo Hurghada – Cairo. Aproveitamos para visitar o Cairo porque chegamos bem cedo

Dia 3: Pirâmides

Dia 4: museu da civilização egípcia e voo do Cairo para Aswan

Dia 5, 6 e 7: cruzeiro de Aswan para Luxor

Dia 8: visitamos Luxor e no final do dia apanhamos um autocarro para Hurghada

Dia: 9, 10 e 11: dias de descanso em Hurghada, voo super tarde de Hurghada para Gatwick

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Egipto

Dois anos e dois meses depois voltamos a pisar um país “novo”. Não me posso queixar, durante os últimos dois anos e apesar de tudo, conseguimos continuar a viajar um pouco.Este ano decidimos que iríamos regressar as viagens. Não faz sentido esperar mais. No reino unido já se aceita o covid como parte do dia a dia, as pessoas a nossa volta já quase todas apanharam covid…Em março de 2022 regressamos então mais a sério as viagens. A nossa vida mudou um bocadinho nos últimos dois anos e já nos sentimos cansados com viagens de fim de semana (são os 40 a aproximar -se) mas enquanto fizer sentido iremos viajar, se calhar com menos frequência mas iremos. Quando se fala de viajar para o Egipto as mentes mais conservadoras ficam em alerta. São muitas as histórias de turistas que caíram em esquemas mas só temos de dizer bem do país. Muitas impressões deixou este país e quase todas boas. Bem sei que devido à nossa experiência temos alguma naturalidade em olhar de forma mais leve para os negativos mas pronto, é o que é.

O Egipto é um país pobre, ponto final. Não esperem ver grandes avenidas com prédios muito bonitos, não vão encontrar. Não esperem não ver pobreza. Não esperem não ver lixo (que foi o que mais nos incomodou).O trânsito é caótico, mesmo! Mas não o pior que já apanhamos, nada bate o Vietname 🤣. Os egípcios são um povo muito simpático e, quando mostramos empatia, são muito abertos a perguntas. O Egipto é história viva, pode-se tocar nas paredes dos túmulos (não o façam por favor), não está tudo por detrás de um vidro. Óbvio que têm de ter cuidado. Não exibir objetos de luxo caros, não por receio de ser roubados, mas porque vão atrair pessoas que se vão tentar aproveitar de vocês. Capa no telemóvel por exemplo, ajuda a que não percebam se têm o último iPhone ou se tem 10 anos. Mochilas sem marcas, roupas sem marcas, tudo discreto. Uma vez mais, não é por receio de roubo mas sim para não atraírem pessoas que vos vão tentar enganar. Se não vos derem um menu em inglês com preços peçam desculpa e saiam de forma educada do restaurante. Vão tentar enganar-vos de certeza. Se um guarda ou um guia vos sugerir deixar passar para dentro de um sítio onde não é suposto estarem não o façam, vão pedir-vos dinheiro. Se viajarem com alguém tenham uma pessoa com uma carteira com uma ou duas notas de pequeno valor (5/10 dólares egípcios). Se tiverem de dar dinheiro a alguém recorram apenas a essa carteira, não mostrem mais nada. Usem Uber para todo o lado (no Cairo e em Hurghada). O máximo que pagamos foi 10 euros/libras para ir e vir do aeroporto, de resto foi tudo entre 1 e 3 euros. Usamos e abusamos do Uber.

É normal egípcios pedirem para tirar fotos com os turistas. Não tem nada de mal e eles aproveitam para praticar o inglês deles. Apanhamos um ferry em Luxor onde estamos os únicos turistas e viramos atração de museu. Não tivemos medo em nenhum momento, sentimo-nos sempre seguros.Não estando nada habituados a negociar preços para tudo e a ser abordados constantemente é cansativo. Tenham paciência, mordam a língua. Às vezes é importante ser mais assertivo para terminar uma conversa mas não se esqueçam que estamos no país deles, a absorver a cultura deles.