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Turquia – custos e impressões

Quando começamos a procurar um destino para festejar os anos do J. sabia que queria ir a um destino quente mas não de praia pois seria muito perto da viagem de cabo verde. O que não pensei foi que iria ser menos de 48 horas depois de chegar de Cabo Verde. Existe uma explicação para ter feito essa loucura que tem a ver com os dias de férias do J. mas não vale a pena entrar em pormenores…

Todos sabemos que viajar no verão é caro e, sempre que posso evito. No entanto encontramos uns voos não muito caros com a minha companhia aérea e aeroporto de eleição (British Airways / Heathrow) e ainda conseguiu um desconto usando pontos que tinha e pronto lá fomos. Voamos na sexta ao fim do dia e regressamos na segunda feira. Suficiente para visitar Istambul, insuficiente para ir a qualquer outro sítio do país, mas não há problema, é da maneira que voltamos.

Istambul foi óptimo para um city break. Estávamos com medo do calor mas não estava nada desagradável, cerca de 30 graus mais do que suportáveis. Nós adoramos comida do oriente médio por isso deliciamo-nos a todas as refeições. A cidade tem diversos pontos super interessantes para que exista sempre algo que fazer mas sem que fique demasiado cheio. Eu acabei por ficar doente no domingo à noite (nada de grave) e acabamos por não fazer nada na segunda feira mas mesmo assim conseguimos cobrir todos os pontos que queríamos.

Por fim os custos:

Voos – £116.72/€130 por pessoa

Vistos – £16.36/€18.16 por pessoa

Hotel – £161,70/€180 para os dois por 3 noites

Transfers – £31.03 na ida e £5.01 no regresso (escreverei sobre isso num post a parte) para os dois (40 euros)

Comida – £49.24/€54.65 por pessoa

Banho Turco – £35.94/€40 por pessoa

Entradas em atracoes – £17/€18.87 por pessoa

Outros – £11.33/€12.57 por pessoa

Total: £345.46/€383.46 por pessoa

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Viagens

Hotel Riu Touareg

A escolha do hotel em Cabo Verde teve apenas em consideração dois fatores: a cadeia de hotéis e o preço. Dos hotéis que tínhamos à escolha recomendaram a cadeia Riu, pelo que decidimos por essa mesmo. O Touareg ficava mais em conta e foi então o escolhido.

O Riu Touareg fica localizado no sul da ilha e não existe nada a volta. Nada mesmo! Pode claro apanhar táxis para vilas a volta mas como estávamos sozinhas e eu sou um bocado medricas não arriscamos e marcamos tudo com o hotel.

Com cerca de 1100 quartos e capacidade para quase 2500 pessoas quando descobrimos isto ficamos assustadas. Pensamos que ia ser mega confusão, que íamos ter fila para tudo mas não podíamos estar mais enganadas. Tirando as cadeiras à volta da piscina que ou se vai cedo ou fica difícil encontrar uma com sombra, não encontramos filas para nada. E em nenhuma altura senti que estavam aqueles milhares de pessoas lá dentro.

Os quartos não eram nada de especial, não vou mentir. O ar condicionado não era muito forte, não tinha banheira, o chuveiro tinha cortina manhosa e não tinha luz e apenas o cubículo da sanita tinha porta…

A net em teoria só funcionava nos restaurantes e na piscina mas nós tivemos no quarto. Bastante rápida até, consegui fazer vídeo chamadas com o J. sem problemas!

A piscina era bastante grande e se fossem cedo encontravam na boa espreguiçadeiras. Se fossem um pouco mais tarde so encontravamos espreguiçadeiras ao sol. Na verdade passamos a maior parte do tempo na piscina de qualquer maneira pelo que não fazia grande diferença…

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O hotel tinha um SPA com um jacuzzi e um banho turco. Fomos lá algumas vezes principalmente pela sombra e por ser super calmo…

Foto da esquerda por CL

Quem convive comigo sabe o horror que tenho a restaurantes tipo buffet e hotéis tudo incluído. Tenho por princípio assumir que se o valor é baixo é porque vou comer mal. E por norma em restaurantes de hotéis tudo incluído tenho muito más experiências. A única exceção que tinha tudo até hoje tinha sido o hotel onde ficamos na lua de mel que tinha uma série de restaurantes temáticos aos quais nem marcação era necessário fazer. Mas mesmo nesse o buffet era um bocado esquisito e na maioria dos dias optamos por pedir comida à beira da piscina. No entanto o hotel Riu Touareg foi uma excepção. Talvez porque olhasse a volta e visse a pobreza na qual eles vivem, ou porque me fiquei muito pelas saladas, gostei bastante da comida. Ao pequeno almoço e ao almoço pode escolher fazer neste restaurante ou no restaurante junto a piscina. Ao jantar pode escolher entre um dos restaurantes temáticos (Cabo Verdiano, asiático ou italiano) que funciona por marcação ou num dos dois buffets. Nos só percebemos a meio da semana deste segundo buffet e principalmente ao jantar. Super calmo, com música ao vivo, comida temática todos os dias, foi o nosso buffet preferido. Até chegamos a ir lá comer só entradas (porque tínhamos marcação num restaurante temático) apenas para ouvir a música ao vivo.

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Foto: CL

Quanto a animação sou sincera, acho tudo uma xaropada! Odeio as aulas da piscina, os espetáculos à noite e afins. Não é que fossem maus, a verdade é que nem experimentamos… Também havia uma sala de karaoke (nem vale a pena descrever a labreguice) e uma discoteca onde metemos os pés uns 20 minutos numa noite. Lamento se é a vossa cena, não é a minha. Eu vou para este tipo de hotéis para sopas e descanso….

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Cabo Verde – custos e impressões

Cabo verde foi escolhido mais ou menos por acaso. Uma amiga desafiou-me para marcarmos uma semana “family free” porque precisava de um tempo de descanso e eu nunca digo que não a uma viagem. O factor preço contou muito para a escolha do destino!

Decidimos então ir para o Riu Touareg, um hotel 5 estrelas no sul da ilha da Boavista. Sabíamos muito pouco sobre o hotel, a ilha ou o país quando marcamos e o pouco que sabíamos foi por recomendação de amigos.

Eu sei que me repito muito mas não consigo não dizer. Este país surpreendeu-me tanto! Não pelas paisagens porque o terreno é árido e não há assim muitas belezas naturais a visitar, mas sim pelas pessoas. Juro que nunca tinha conhecido pessoas tão simpáticas, de sorriso fácil, super acolhedoras!

É importante que antes de marcar a sua viagem perceba qual é a sua tolerância à realidade. O país é extremamente pobre, e isso vê-se mal se sai do aeroporto. Como já viajei por vários países pobres já consigo tolerar um pouco mais mas mesmo assim não vou mentir, custa muito. Mas mais do que custar é um belo murro no estômago  e uma lição para nos mostrar o quão priveligiados somos! Disse várias vezes que eu devia viver um ano em Cabo Verde para apreciar melhor o que tenho…

Quanto a praticalidades da viagem, cabo verde fica a 4 horas de voo de Portugal, 6 de Londres. Existe a necessidade de pagar um visto embora o nosso pacote já incluísse essa parte, pelo que não sei bem como funciona. A moeda local é o escudo caboverdiano mas o euro é a moeda mais usada entre os turistas. Nunca sequer vi a moeda local. Aconselho que leve dinheiro vivo para não se preocupar no local.

Finalmente os custos. Compramos um pacote de voo, hotel e transfers com a Tui. O pacote de 7 noites custou £623.45/€696.45 menos uns descontos que consegui no quidco ficou por £597/€696.88. No local gastei £94.03/€105 em dois tours, £23.25/26 euros em souvenirs, £43/€48 numa massagem  não sei bem quanto em gorjetas (não contabilizei e nunca me senti pressionada a dar). No total gastei £755.9/€845.54. Por dia ficou uma média de £94.48/€105.62.

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Dubai – Visita ao Deserto

Se havia coisa que sabíamos que nao queriamos perder era uma visita ao deserto. Tinha lido em varios blogs, visto varias fotografias e sabia que nao iria perder nem por nada. Fizemos alguma pesquisa online e marcamos a nossa viagem com a DesertSafariDubai.com. O nosso tour custou AED 390 / £85 / 95 euros para os dois e incluia:

– Visita ao deserto numa 4×4, com alguma adrenalina

– Andar de camelo (que de forma educada recusamos porque tentamos ao maximo nao fazer atividades que envolvam animais)

– Por do Sol no deserto

– Espetaculo de danca

– Jantar BBQ

 

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Dubai – Como ir do aeroporto para o centro

Ir do aeroporto do Dubai até ao centro da cidade e’ muito facil e existem varias alternativas, consoante o bolso:

  1. Metro – O metro chega até ao aeroporto e a rede metropolitana cobre uma vasta parte da cidade. Foi o que decidimos apanhar quando chegamos a cidade.

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2. Uber – Utilizamos durante toda a viagem para fugir ao calor e acabamos por voltar para o aeroporto também utilizando este modo de transporte porque partimos da casa de uma amiga que mora no Dubai. Fomos da ponta oposta da cidade para o aeroporto e pagamos AED 88.51/ £ 19,22 / 21,52 euros

3. Transfer privado – que pode marcar diretamente com o hotel. Normalmente o preço está de acordo com o hotel e aumenta se ficar num hotel mais luxuoso

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Dubai

Aproveito este interregno de viagens para falar de uma das viagens que fizemos antes de eu escrever regularmente por aqui. Não que as viagens tenham parado mas já acabei de escrever sobre a última e tive um tempinho.

Fomos ao Dubai em Junho de 2016. Nao podiamos ter escolhido pior altura para visitar porque não só o calor é insuportável nesta altura do ano como era Ramadão. No entanto fomos de lua de mel para o Sri Lanka e o voo parava no Dubai, pelo que nao queriamos desperdicar a oportunidade.

No total ficamos 4 dias/3 noites no Dubai que foram mais do que suficientes para conhecer a cidade. Ficamos no Atana Hotel, muito bom, pelo qual pagamos £196/219 euros por meia pensão para os dois. A localizacao nao era nada de especial mas tinha acesso rápido ao metro e era perto da Marina, razões pelas quais decidimos ficar aqui. Na altura o hotel tinha a piscina em manutenção mas quando reclamamos deram-nos acesso a piscina de um hotel que ficava perto.

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Praias Dia D na Normandia

Parte do fim de semana que passamos na Normandia surgiu a ideia de visitarmos as praias do Dia D. Na verdade pouco sabia sobre esta região e a história pelo que foi uma otima forma de conhecer um pouco mais.

O Dia D e’ ate’ hoje a maior operação militar, com mais de 6000 veículos e 100 mil soldados, canadenses, britanicos e americanos. Esta operação marca o início do fim do conflito da segunda guerra mundial e até hoje a região está muito marcada por estes acontecimentos. No total as tropas desembarcaram em 5 praias: Utah, Omaha, Gold, Juno e Sword.

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imagem retirada daqui.

A nossa visita foi curta e apenas tivemos oportunidade de visitar um dos museus, em Utah. Este museu foca-se no apoio que os Estados Unidos deu a esta operação militar, uma vez que fica situado numa das praias onde as suas tropas desembarcaram. Se tiverem tempo aconselho que visitem este museu.

Nas outras praias não tivemos tempo de entrar em museus mas decidimos visitar na mesma.

Praia de Utah

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Omaha Beach

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O jardim dos desaparecidos

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Juno Beach

 

 

 

 

 

 

 

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Monte de Sao Miguel

Quando começamos a planear esta viagem eu so tinha um pedido, ir ao monte de São Miguel. Ja tinhamos andado la perto, quando fizemos o Vale do Loire (antes de comecar a escrever regularmente por aqui) mas não tinha dado para esticar essa viagem. Mesmo quem nunca tenha ouvido falar no Monte de Sao Miguel ja se cruzou com uma imagem ou outra. Acha que nao? Olhe aqui…

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Certamente existe forma de viajar ate este destino de transportes mas nos nunca colocamos essa hipotese. Levamos o carro do Reino Unido e fizemos toda esta viagem de carro pelo que não exploramos mais nenhuma opção.

Para chegar ao monte de São Miguel vai ter de deixar o seu carro no parque de estacionamento. No passado era possível estacionar na praia mas isso já foi noutros tempos, agora para chegar ao monte tem de deixar o carro neste parque. Li relatos que tinham de ir cedo ou esgotaria mas nós não tivemos problema. E fomos num sábado de um fim de semana prolongado no Reino Unido. Sorte? Nao sabemos 🙂 O parque não é barato mas nao ha alternativa sinceramente… Depois de estacionarem apenas tem de apanhar um autocarro (incluído no preço do parque) até ao cimo do monte.

Todas as expectativas que tínhamos sobre o monte foram superadas sem sombra de dúvidas. Para além da igreja no topo não sabia bem o que esperar. Na verdade a ilha consiste basicamente num caminho bem estreito que sobe até a igreja. Mas todas estas ruas são super engraçadas e muito características. Suba com calma e desça tambem com calma para apreciar todos os pormenores.

No topo do monte vai encontrar a igreja e convento, que sem dúvida que merecem uma visita. Se quiser evitar filas pode comprar os bilhetes online com antecedencia.

Uma das vantagens de entrar na igreja e’ que vai ter acesso  a uma vista privilegiada. na verdade acho que tiramos tantas fotos da igreja como da vista.

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Vista panorâmica do Monte de São Miguel

Muitas pessoas optam por dormir ficar uma noite por aqui. Nos ainda olhamos para os preços mas achamos proibitivos e resumimos a nossa visita a uma tarde. Nao nos arrependemos, somos pessoas que não gostam de perder tempo e não há assim tanto para fazer.

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Nos com os primos do J. com quem já partilhamos ótimas viagens!!

 

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Viajar nos países bálticos – Letónia e Lituânia

Viajamos para os países bálticos em 2016. Primeiro fizemos em maio a Letónia (Riga) e depois a Lituânia (Vilnius). Tanto estas duas capitais como Tallin na Estónia (que fizemos em agosto do mesmo ano) precisam apenas de um dia para ver o essencial na parte histórica.

No caso da Letónia e da Lituânia aproveitamos um dos feriados de Maio e em três dias visitamos estes dois países. Claro que ninguém consegue conhecer profundamente um país em tão pouco tempo mas tendo em conta que queríamos apenas conhecer as capitais foi mais do que suficiente.

Voamos de Stansted para Riga no sábado de manhã (a um horário proibitivo – 6:30!!) mas por causa da diferença horária e do voo longo (para padrões europeus) perdemos a manhã toda. Passamos a tarde de sábado e a manhã de domingo a visitar uma ensolarada Riga que adorámos! Aproveitamos para fazer um tour gratuito que foi dos melhores que já fizemos no mundo!

No domingo de tarde apanhamos um autocarro (Lux express – 10€ por pessoa) para Vilnius que nos deixou mesmo no centro da cidade! Os bilhetes podem ser marcados com antecedencia no site. Depois basta apenas imprimir o bilhete, trazer consigo e mostrar ao motorista.

Os autocarros sao super confortaveis e ate incluem Wifi gratuito e entretenimento a bordo. Como estes dois paises pertencem a Uniao Europeia nao existem sequer barreiras ou paragens na fronteira pelo que a nao ser que esteja atento nem sequer ira reparar quando passou de um pais para o outro.

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Esta empresa nao faz apenas os paises balticos, cobre imensos destinos em paises fronteiricos, como a Russia, Finlandia e Polonia por exemplo.

Na segunda passamos o dia a visitar Vilnius (que adorámos tanto ou mais do que Riga) e no final do dia voamos de volta para Londres.

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Fotografia retirada daqui.
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Free tour

Já tinhamos ouvido falar nelas através de uma amiga há muitos anos mas não ligamos na altura. Quando fomos a Dublin pela primeira vez alguém nos falou novamente e decidimos que estava na altura. Não era preconceito sobre o conceito de todo, era mesmo não perceber como funcionava, se não havia nenhum truque. A verdade é que há, mas não é nada de especial! As tours gratuitas, ou free tours estão espalhadas por todo o mundo e de facto são gratuitas como o nome indica. Só que no final pode (e deve!!) dar uma contribuição ao guia. São contribuições voluntárias, sem valor mínimo.

Estas visitas são normalmente (mas não necessariamente) dadas por pessoas novas, universitárias ou pouco mais velhas e normalmente atraem um público jovem. Por isso se gostam de visitas guiadas mas não querem pagar meio ordenado aqui está uma óptima opção.

E como funcionam estas visitas?

Primeiro que tudo pesquisem no Google pelo destino que vão visitar + free walking tour (exemplo: St Petersburg free walking tour). Vejam os resultados de pesquisa e cliquem no primeiro que vos pareça relevante. Verifiquem os detalhes (dias de semana, horas, quais os pontos que vão visitar e o ponto de encontro) e apareçam! Normalmente as pessoas estão sinalizadas com tshirts, chapéus ou outros objetos (no site normalmente encontram esta informação). Nunca fui a nenhum sitio que nao tivesse uma destas tours, pelo que aproveitem 🙂

Se estiverem a viajar sozinhos esta é a forma ideal de conhecerem pessoas. Quando fui a Israel conheci duas pessoas na free tour que me convidaram a ir a um jantar de Shabbat e irmos ao muro das lamentações depois. Se não fossem elas nunca teria tido está experiência! Nunca iria de noite sozinha ver o muro das lamentações numa quinta à noite!

Algumas dicas:

– Levem água e algumas barras / bolachas, às vezes estas visitas prolongam-se por horas de refeição.

– Não tenham vergonha, quando chegarem ao local apresentem-se ao guia

– Levem calçado confortável!

– Levem dinheiro certo para a gorjeta.

– Jamais deixe de fazer a sua gorjeta. Se não puder ficar até ao fim fale com o guia antes de sair do grupo e ofereça a sua gorjeta.

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Imagem retirada daqui.

Alguns exemplos de free tours: