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Bucareste – o que visitar?

Sabíamos à partida que não iríamos visitar a cidade mais bonita do mundo. Também sabíamos que havia muitos edifícios que precisam de levar uma remodelação. E apesar de termos as espectativas bem baixinhas Bucareste surpreendeu pela positiva.

Por causa da hora a que chegamos e da limitação de tempo que tínhamos começamos com um tour pela cidade. E que decisão tão acertada! Foi ótimo para ter uma geral da cidade, perceber as zonas e saber o que queríamos revisitar (ou visitar, uma vez que a visita não cobriu todos os pontos chave).

A cidade é possível de visitar toda a pé (que foi o que fizemos) e a maioria dos pontos estão localizados na cidade velha ou ali à volta. Uma manhã ou uma tarde é mais que suficiente para cobrir todos os pontos chave:

Palácio do Parlamento – Desenhado para alimentar o ego de Nicolae Ceauşescu, este e’ o segundo maior edificio do mundo (o primeiro e’ o Pentagono). Na verdade os romenos nao gostam nada do edificio porque nao so simboliza o comunismo como tambem representa custos enormissimos todos os anos

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Igreja Mosteiro Stavropoleos – esta pequena igreja e mosteiro e’ lindissima e nao deve ser perdida ate’ porque e’ uma hipotese unica de ver freiras ortodoxas

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Igreja Domniţa bălaşa – Construida no seculo XIX esta igreja tem uma tradicao super engracada. Todas as tercas feiras e’ normal ver dezenas de raparigas solteiras que vem pedir ao S. Antonio (esse mesmo!!) para lhes arranjar marido.

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Manuc’s Inn – onde agora se pode encontrar um restaurante (que por acaso tambem visitamos e recomendo!) foi durante muitos seculos a mais importante praca de comercio de Bucareste

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Ruinas do Vlad’s Citadel – estas ruinas sao a unica hipotese de estarem mais perto do Dracula dentro da cidade de Bucareste

Victory Boulevard – Esta e’ a maior avenida de Bucareste e e’ conhecida como sendod a Paris da Romenia, pois e’ aqui que se pode encontrar inumeros edificios de inspiracao francesa

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Transilvânia

Embora só tenhamos passado cerca de 48 horas na Roménia sabíamos que por um lado Bucareste se veria muito rápido e por outro que tínhamos de ir a Transilvânia.

Brasov foi super aconselhado por uma colega e queríamos visitar um ou dois castelos. Embora fosse possível alugar um carro tivemos receio da estafa (e de conduzir pela Roménia) e marcamos um tour.

Assim, fizemos um dia pela Transilvânia onde visitamos o castelo de Peles, castelo Bram (conhecido como castelo do Drácula) e Brasov.

O castelo de Peles foi construido entre 1899 e 1902 pelo rei Carlos I que se apaixonou pela beleza natural da Transilvania, foi construído para servir de residência de verão ao seu sobrinho e herdeiro.

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E o que achamos?? É provavelmente tão bonito como o castelo de Versalhes (o meu preferido do mundo!). Tem de se pagar uma taxa extra para tirar fotos (que recomendo apesar da roubalheira) e compensa cada cêntimo.

O castelo de Bram, conhecido como castelo do Drácula fica a uma hora do de peles e vê-se super rápido. É uma desilusão comparado com o de Peles e ainda por cima quando se sabe que afinal nada tem a ver com o Drácula. Há quem diga que o Drácula esteve preso neste castelo mas nem isso é consensual. E certamente confirma-se que nunca lhe pertenceu. No entanto a fama acaba por arrastar pessoas à Roménia e mais precisamente à Transilvânia!

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Por fim tivemos hipótese de almoçar em Brasov e apreciar um pouco esta cidade medieval. E se valeu a pena! Aqui, ao contrário de Bucareste não havia um edifício por arranjar, uma rua menos bonita! E deu para ter noção do que seria uma cidade medieval na altura do Drácula 🙂

Reservamos a nossa viagem atraves da Travel Maker. Custou 80 euros e valeu muito a pena.2018-05-27 15.41.00

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Roménia – e a comida?

Já se sabe, comer é sempre uma parte importante das nossas viagens. Desta vez tivemos oportunidade de visitar dois restaurantes super típicos, o Hanu’ lui Manuc e o Caru’ cu Bere. O primeiro fica numa praça aberta e tem música ao vivo e o segundo tem uma sala magnificamente decorada e tinha dança ao vivo.

Nestes dois espaços tivemos oportunidade de experimentar várias comidas típicas:

Mici – uma carne picada, servida em formato de salsicha super deliciosa (e pesada)

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Mamaliga – uma espécie de papa (ou pure) também conhecido por polenta, feita de milho que normalmente serve de acompanhamento (em baixo a acompanhar o sarmale)

Sarmale – uns crepes de recheio de carne embrulhados por couve – o João adorou tanto que comeu isto nos dois restaurantes (daí as duas fotos)

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Para além destas comidas que experimentamos existem outras que não tivemos oportunidade tais como salada de vinete e papanasi (sobremesa).

E eu que não gosto de sobremesas descobri que adoro struddel de maçã recentemente e não resisti a experimentar no cucu bere. Vão por mim, experimentem, nunca comi um tão bom na minha vida!

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Interior do Caru’ cu Bere com danca ao vivo
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Vista panoramica do Hanu’ lui Manuc
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Roménia – impressões

Quando uma pessoa sai do circuito turistão vai começar a ver pouca coisa impressionante. Assim, quando venho a um país menos explorado turisticamente não caio na asneira de comparar o que não é comparável. Quando pensei em vir à Roménia já ninguém estranhou. Talvez porque tenha aprendido com a Ucrânia que tanta gente condenou e mantive-me mais caladita, talvez porque já pouca coisa causa estranheza às pessoas à minha volta. E sinceramente não tinha grandes preconceitos. Talvez porque tenha lido posts de pessoas que visitaram antes, acabei por saber por antecedência que não iria encontrar ciganos a impingir coisas a cada esquina. E isso confirmou-se!

 

Perguntaram-me se vi muita pobreza. Sinceramente, sim e não! Sim, vi muitos, muitos, muitos prédios que precisam de ser pintados/renovados mas não, não vi assim tantos sem abrigo ou pessoas a pedir dinheiro. Talvez em Lisboa veja muito mais pobreza do que em Bucareste ou em Brasov.

 

Por fim achei os romenos um povo fascinante. Fechado nos sorrisos mas aberto a falar no que sofreram para sair das mãos do Chauchescu, na corrupção que sofrem ainda hoje, na sua capacidade em se mobilizarem e saírem agora a rua para protestar e a fé no futuro e na união europeia.

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Viagem à Roménia – custos

Tal como quando falei sobre a viagem da Ucrânia gosto de começar pelo fim, isto é, quanto custou. Esta viagem foi a minha prenda de aniversário e, como tal, fizemos alguns gastos extras. Mais uma vez os custos apresentados são para os dois:

Voo – Ryanair, saiu de Stansted – 281.5 Libras (muito mais caro do que gostaria mas foi marcado com um mês de antecedência e voamos num fim de semana com feriado que também coincide com um período de férias escolares – uma daquelas coincidências que gostávamos que não nos calhasse)

Hotel – Mercure, 4 estrelas, completamente renovado recentemente, no centro – 90 libras sem pequeno almoço (tivemos um upgrade gratuito e ficamos numa suite – happy birthday to me! Pequeno almoço foi 10 euros por dia)

– Parque em Stansted – 34.19 Libras

– Visita com guia ao castelo de Peles, Castelo de Bram e Brasov – 140 libras

– Custos lá: 132 libras

Total: 678 libras para duas pessoas, ou 339 libras para os dois ou ainda 113 libras por pessoa e por dia.

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Next Destination – Romania!

Rumo ao objetivo de visitar todos os países europeus ate aos 40 anos (ainda falta, ainda falta…), o próximo será a Roménia. Maio e’ um ótimo mês para viajar para quem vive no Reino Unido porque tem dois feriados e embora não tenhamos aproveitado o primeiro, iremos aproveitar o segundo para uma escapadinha.

A Roménia, tal como a maioria dos últimos países europeus que visitamos, não fica naquele circuito básico dos turistas. No entanto tenho um amigo que fez Erasmus por la e o meu primo teve oportunidade de visitar este pais e não se cansou de dizer bem.

O roteiro será de um dia em Bucareste (dividido entre 2 meios dias) e outro na Transilvânia, com especial destaque a Brasov e ao “castelo do Drácula”. Alguém quer sugerir algum lugar imperdível?

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